A vida no digital chegou e veio para ficar. Toda a gente recebe informações ao segundo e tem acesso a novas ferramentas num estalar de dedos. Mas estar sempre online pode ter consequências: ambientais – os gastos energéticos dos centros de dados e dos motores de pesquisa são conhecidos, mas ainda há que lhes acrescentar as baterias e necessidades energéticas dos telemóveis – e sociais, pois tal como o mundo, a Internet pode ser um sítio problemático e pouco seguro, principalmente para as crianças e para os jovens, que são um alvo fácil.
Afinal, que desafios, riscos, ameaças e perigos existem? E como é que pais e filhos se podem proteger?
Com o período das férias grandes já instalado, as crianças e adolescentes passam mais tempo sozinhos e, muitas vezes, o único divertimento que têm é o telemóvel ou computador. Os adultos responsáveis devem fornecer aos mais novos ferramentas adequadas para enfrentar os diversos riscos que estão à espreita. É essencial adotar medidas restritivas, tais como o bloqueio de certos websites, restrição de permissões de navegação, controlo das redes sociais e a definição de um tempo limitado de acesso à internet.
Em 1999, a Comissão Europeia, de acordo com o Plano de Ação para a Utilização Segura da Internet, concluiu que as principais preocupações se prendiam sobretudo com conteúdos impróprios de violência, ódio, racismo, contactos de pessoas mal-intencionadas, e ainda práticas comerciais e publicitárias pouco éticas.
Na Europa, mais de 88% da população utiliza a Internet. Segundo a Internet World Stats, em dezembro de 2021, a Europa é o segundo continente do mundo com mais utilizadores online, seguido da América do Norte. Já um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE), referente a 2022, revela que em Portugal mais de um terço de todos os utilizadores afirma encontrar conteúdos agressivos, discriminatórios ou humilhantes.
Para as crianças e para os adolescentes, a utilização da Internet é ainda mais importante, porque tem o poder de moldar as suas personalidades, que estão em constante mudança e construção, e que podem, ainda, sofrer alterações como consequência de um mau uso das novas tecnologias.
Fundación MAPFRE com programas educativos para utilização segura da internet.
É essencial promover o conhecimento em cibersegurança. O primeiro passo a dar é acompanhar a criança ou o jovem no processo de aprendizagem. Por esse motivo, a Fundación MAPFRE implementou (e mantém ativa) a campanha “Controla a tua rede”, para sensibilizar pais, educadores e jovens sobre as consequências que o uso abusivo da internet pode vir a ter e também para promover a sua utilização responsável.
Esta campanha trabalha com crianças entre os 11 e os 16 anos que, entre atividades, guias e materiais para famílias e professores procura garantir, de maneira integral, a segurança das crianças no ambiente educacional.
Os principais objetivos passam por sensibilizar os mais novos para utilização dos meios digitais e oferecer os conhecimentos necessários para que consigam diferenciar uso de abuso.
No setor segurador, a MAPFRE está também a acompanhar as novas necessidades.
A inovação e inclusão de coberturas alheias ao setor segurador é cada vez mais comum nas apólices de seguros e nos serviços que as seguradoras prestam.
Por isso a MAPFRE, disponibiliza através do seu plano Cuidamos de Ti, serviços gratuitos para responder a este problema: antivírus e controlo parental, controlo de pegada digital, anti cyberbullying, entre outros serviços.
Nunca é demasiado cedo para ensinar os mais novos, nem demasiado tarde para ensinar os mais velhos. A segurança está sempre em primeiro lugar. Para a MAPFRE, para todos.