A Assembleia Geral de Accionistas da MAPFRE aprovou, dia 6 de Março, as contas do grupo, que obteve um lucro líquido de 927 milhões de euros (2,9 por cento mais que em 2008).
O Presidente, José Manuel Martínez, assegurou na sua intervenção que estes valores confirmam a prudência da estratégia de expansão geográfica e diversificação dos negócios iniciada pela MAPFRE há anos. Além disso, lembrou que apesar das dificuldades do ambiente económico, o grupo manteve a sua posição de liderança no mercado espanhol sem sacrificar a qualidade do serviço nem o rigor na subscrição.
Estes bons resultados permitiram à Assembleia Geral destinar 434,3 milhões de euros a dividendos. Os acionistas, que já receberam antecipadamente 0,07 euros em Dezembro do ano passado, receberão outros 0,08 euros por acção, na qualidade de dividendo complementar.
O Presidente de MAPFRE avançou que o objetivo do grupo é alcançar em 2010 receitas no valor de 20.000 milhões de euros. Além disso, reviu as operações corporativas realizadas no ano 2009, entre as que destacou o acordo de intenções assinado com Banco do Brasil, que está previsto materializar-se no primeiro trimestre deste ano, a aliança com Grupo Mundial de Seguros (Panamá), e o acordo de Banca/Seguros com o Finibanco (Portugal).
José Manuel Martínez destacou também que o acordo assinado na sexta-feira passada com Caixa Catalunya, para desenvolver conjuntamente os negócios de Seguros e Planos de Pensões da dita Caixa, permitirá reforçar a liderança do grupo, aumentar significativamente sua fatia de mercado em Espanha, e reforçar a sua presença e enraizamento no mercado catalão ao contar com um sócio tão relevante e prestigioso como a Caixa Catalunya.
Assinalou, além disso, que os dados do período 2003-2008, últimos disponíveis, demonstram que a MAPFRE tem os melhores rácios de crescimento, solvência e rentabilidade do seguro mundial, o que confirma que está na linha estratégica correcta; mas deve continuar melhorar a sua competitividade, para aproximar a sua dimensão à das maiores seguradoras europeias, mantendo a sua alta qualidade profissional e a sua condição de referente como modelo de gestão na indústria seguradora.
O Presidente de MAPFRE sublinhou também na sua intervenção as diferenças que existem entre as entidades financeiras e as seguradoras, e defendeu que tais diferenças devem ser tidas em conta pelos reguladores, especialmente na actualidade, quando se está a definir novas exigências de capital para o sector segurador.
2010-03-09
